segunda-feira, 23 de junho de 2014


"Às margens do rio Jordão um grande homem banhou a lápide espiritual de outro grande homem e com isso fez renascer a esperança de uma abertura na vida material com ligação ao divino, mesmo que não sabido na essência. Os banhos continuaram e, com eles, a esperança de uma aceitação no mundo dos mortos aos cristãos de batismo, mas aos marginalizados na aceitação dessa nova prática foram-se as pedras lançadas. Mas... Onde está a liberdade de crença? Não é simplesmente banhar-se por qualquer mão e em qualquer água... E o sagramento acreditado? Ou trata de algo seguido somente por tradição? A humanidade segue com preceitos inquestionáveis e mutilam suas próprias convicções com a ignorância escolhida para navegar por águas já vividas por ancestrais. Mas... Alguém pode se banhar na mesma água de outrem? E a mutabilidade das águas? Tudo, sem nada a retirar, deve ser refletido, principalmente quanto aos dogmas repassados como verdades e sem a sabedoria do porquê e do quantitativo de fé imerso no ato escolhido para purificar a alma. Aos incrédulos, acalmem-se, pois não somente nas águas das liturgias tradicionais está a salvação. Aos crentes, acalmem-se, pois existe sempre a oportunidade de refletir sobre o já percorrido e executado, buscando sempre a essência e o propósito. Aos principiantes, acalmem-se, pois a escolha está garantida pelo pulsar verdadeiro do seu coração e de suas vibrações límpidas. Caríssimos, banhem-se em tantas águas quantas forem necessárias para o purificar d´alma. Não existem regras absolutas para a espiritualidade, sendo a culpa cultivada tão somente por você. Muita paz! Irmão Lucius."

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